O TRABALHADOR E O CALOR EXTREMO
  • Publicado: 19/03/2024
  • Por: Instituto Imersão

O TRABALHADOR E O CALOR EXTREMO

O calor intenso tem imposto novos desafios para a SST, especialmente no que se refere ao trabalho ao ar livre e sob o sol direto. As ondas de calor, cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, exigem uma revisão e adaptação das práticas e normas de SST para garantir a proteção dos trabalhadores expostos a essas condições extremas. O risco de desidratação, insolação, e outros problemas relacionados ao calor, como cãibras e exaustão, aumentam significativamente, tornando imperativa a adoção de medidas preventivas e de resposta rápida.

A SST, nesse contexto, deve promover a educação continuada dos trabalhadores sobre os riscos do calor intenso, ensinando-os a reconhecer os sinais de problemas relacionados ao calor e a tomar as devidas precauções. Isso inclui a importância da hidratação frequente, o uso de vestimentas leves e apropriadas para o calor, e a aplicação de protetor solar para evitar queimaduras solares, que podem agravar o risco de problemas de saúde relacionados ao calor.

Além disso, as organizações precisam reavaliar e adaptar os horários de trabalho, permitindo, sempre que possível, que as tarefas sob o sol direto sejam realizadas nos momentos mais frescos do dia, como no início da manhã ou no final da tarde. Pausas frequentes em locais sombreados ou climatizados também se tornam uma necessidade para ajudar a regular a temperatura corporal dos trabalhadores e prevenir o superaquecimento.

A implementação de políticas de SST que considerem as previsões meteorológicas extremas é crucial. Isso pode incluir sistemas de alerta que notifiquem os trabalhadores e supervisores sobre as condições de calor extremo, permitindo a adaptação das atividades de trabalho para garantir a segurança de todos.

Em suma, o calor intenso exige um olhar diferenciado e proativo da SST, com uma ênfase maior na prevenção e na adaptação das condições de trabalho. Isso envolve não apenas a adoção de medidas práticas de proteção, mas também uma mudança cultural nas organizações para priorizar a saúde e a segurança dos trabalhadores em face dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.