- Publicado: 12/09/2024
- Por: CNN Brasil
Morte dos Heróis do 11 de Setembro
Em uma trágica coincidência, o número de socorristas que morreram devido a doenças relacionadas ao 11 de setembro atingiu 343, o mesmo número de bombeiros mortos no dia dos ataques. O 343º socorrista falecido foi William Gormley, um bombeiro aposentado, que passou a integrar a lista crescente de heróis cujas vidas foram ceifadas pelas consequências da exposição a substâncias tóxicas no Marco Zero.
Após os ataques de 11 de setembro, milhares de socorristas trabalharam incansavelmente nas ruínas do World Trade Center, expostos a uma mistura mortal de poeira, fumaça e substâncias químicas. O que eles não sabiam na época era que essa exposição prolongada os colocaria em risco de doenças como câncer de pulmão e outras complicações respiratórias que continuariam a matá-los anos após os ataques.
Com a morte de Gormley, o Corpo de Bombeiros de Nova York fez um apelo urgente para que os socorristas afetados continuem a receber o apoio e os recursos necessários para lidar com as doenças e traumas psicológicos relacionados ao evento. As doenças derivadas do 11 de setembro continuam a afetar muitos socorristas e suas famílias, que frequentemente enfrentam dificuldades para obter a assistência necessária, seja por meio de compensações financeiras ou cobertura médica.
Infelizmente, muitos acreditam que o número de mortos por doenças relacionadas ao 11 de setembro continuará a aumentar, uma vez que algumas dessas condições demoram anos para se manifestar. O sacrifício desses socorristas é um lembrete constante da bravura e resiliência daqueles que arriscaram suas vidas naquele dia terrível. Eles não apenas enfrentaram um dos momentos mais sombrios da história dos Estados Unidos, mas continuam a lutar em nome da saúde e bem-estar até os dias de hoje.
A comunidade e organizações de apoio aos socorristas continuam pressionando por mais reconhecimento e cuidados contínuos para todos os que ainda estão sofrendo. O foco é garantir que os socorristas recebam o tratamento médico e apoio financeiro que merecem.
Para mais informações, acesse a reportagem completa na CNN Brasil.