- Publicado: 25/05/2022
- Por: Instituto Imersão
PROBLEMAS DO NÍVEL DE COLESTEROL MUITO BAIXO
O colesterol é um conjunto de gorduras essencial para o organismo exercer algumas funções vitais, como a produção de hormônios e de ácidos que facilitam a digestão - além de atuar melhorando o desempenho da vitamina D.
. Ele é produzido pelo nosso corpo e também adquirido por meio da ingestão de alimentos de origem animal. No organismo, há dois grupos de colesterol: o HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). Para estar dentro da normalidade, o nível de ambos os tipos de colesterol deve estar entre 200mg/dL e 160mg/dL. Esse índice é calculado por meio da soma do LDL e HDL.
Atualmente, o colesterol tem sido tratado como um dos grandes vilões no que diz respeito à saúde e combatido ferozmente por meio de dietas radicais e medicamentos, causando uma redução dos níveis além do recomendado.
Colesterol baixo: o que é?
Os problemas decorrentes do colesterol alto são bem mais conhecidos: disfunções cardíacas, circulatórias, risco de derrame cerebral e infarto. Entretanto, o que nem todas as pessoas conhecem são as consequências de ter esse nível muito baixo no sangue. Abaixo estão listados alguns desses principais problemas.
Risco maior de contrair câncer:
Apesar de parecer radical, a redução do colesterol devido ao uso de medicamentos aumenta as chances de o indivíduo desenvolver câncer no futuro.
No entanto, o risco não é pelo uso do remédio, mas pela queda brusca das taxas de colesterol no sangue. Por isso, quem faz uso desses medicamentos precisa ter um acompanhamento médico bem rigoroso e fazer exames regularmente.
Inibição da produção de alguns hormônios:
Como descrito na introdução, o colesterol tem papel fundamental na produção hormonal. Dessa forma, com sua presença insuficiente, essa produção de hormônios tende a cair, prejudicando o desempenho do corpo.
Os hormônios afetados pela queda no colesterol são a progesterona, a testosterona e o DHEA, que um é esteroide natural.
Todos são originados da pregnenolona, uma espécie de hormônio mãe, que tem seu trabalho prejudicado devido a baixa atividade das mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular.
Aumento nos casos de doenças degenerativas:
Outra consequência do colesterol baixo são as doenças degenerativas, que são aquelas em que há a destruição dos tecidos de forma gradual, sem cura e que comprometem funções vitais do organismo.
As principais doenças que podem surgir com os níveis baixos de colesterol são Alzheimer, que está relacionada à perda de memória, e Parkinson, doença que atinge os movimentos do corpo causando tremores — ambas comuns em pessoas acima de 40 anos.
Maior incidência de transtornos psicológicos:
Também existem transtornos psicológicos decorrentes dos baixos níveis de colesterol total no sangue. Os mais comuns são o aumento da ansiedade, a síndrome do pânico e a depressão.
É preciso estar atento aos sintomas dessas doenças, pois podem evoluir para uma maior tendência ao suicídio.
Ocorrência de problemas sexuais:
Por estar ligado à produção de hormônios, como progesterona (responsável por características femininas) e testosterona (hormônio, que apesar de também ser produzido por mulheres, é característico o sexo masculino), o colesterol muito baixo pode causar problemas como impotência, queda na libido feminina, aumento dos sintomas de menopausa e andropausa, piora da tensão pré-menstrual e até a infertilidade.
Como prevenir o colesterol baixo?
Para evitar o colesterol baixo, é preciso manter uma alimentação saudável — sem excluir grupos alimentares de origem animal — e monitorar constantemente o nível da substância no sangue.
O colesterol baixo pode ser tão prejudicial quanto o alto e, por isso, é importante fazer exames regularmente.