- Publicado: 04/04/2023
- Por: Instituto Imersão
PERDA AUDITIVA E DEMÊNCIA, QUAL A RELAÇÃO?
"A demência, decorrente de perdas neurológicas que costumam vir com o envelhecimento, arrasa a memória, o raciocínio e a capacidade de se relacionar com os outros. Mas turbinar o cérebro desde cedo ajuda a reduzir as chances de encará-la. E uma forma interessante de fazer isso é treinar as habilidades auditivas. `Muitos idosos fazem teste de audiometria e o resultado é normal. Mesmo assim, ele não entende bem o que escuta porque o problema não é a audição, mas o processamento dos sons no cérebro´, diz Ingrid Gielow, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. `Ao trabalharmos esse processamento, podemos fortalecer a camada que reveste os neurônios envolvidos com a audição e suas conexões, tornando essas vias mais rápidas e funcionais. E isso atenua prejuízos cognitivos que podem aparecer com o avanço da idade´, explica também o CEO da ProBrain, startup focada em treinamento auditivo. Não é mera coincidência que aumentam as evidências de que déficits de audição estão vinculados à demência."
O artigo acima da Revista Veja Saúde acende outro alerta importante. Tem aumentado muito o número de pessoas, principalmente adolescentes, que fazem uso de fones de ouvido, quase sempre em um volume muito maior do que o adequado, visando se isolar do mundo ao redor, seja ouvindo música ou em joguinhos. Esse dado nos faz parar para pensar que é possível termos um aumento significativo de problemas auditivos cada vez mais precoces, e por consequência, um aumento dos casos de demência.